EDUCAÇÃO
Sala de aula sem paredes
ou quadro-negro
Na Escola Hermann Müller, por exemplo, a sala de aula é ao ar livre, o jardim tem um bosque de leitura, cheio de poesia, e até a forma de aprender o alfabeto é diferente. Elas aprendem a ler e escrever cada letra plantando flores, num canteiro com espécies de A a Z, de alamanda a zínia. E o respeito à natureza e ao próximo também é cultivado, dia a dia.
“Cada um tem a sua orquídea e todos os dias a gente vai vendo se descobre um novo broto, um novo botão, uma flor nascendo”, conta Amanda da Silva Almeida, de nove anos, aluna do 5º ano. “No orquidário, eles acompanham o desenvolvimento de 140 orquídeas, e depois, algumas destas espécies nativas serão devolvidas para a mata atlântica, para recuperar áreas devastadas”, explica a diretora da escola, Silvane Aparecida da Silva.
“Muitas escolas trabalham a questão da educação ambiental por meio das tragédias, falam do aquecimento global, da poluição, do desmatamento da Amazônia, o que pode trazer à criança um sentimento de impotência, e nós preferimos dar a elas a oportunidade de viver uma experiência positiva, que traz esperança”, ressalta. “Se não for divertido, não é envolvente, tampouco sustentável”, defende.
“É impressionante perceber como não temos casos de agressão na escola, todos se ajudam”, diz a diretora, que atribui o bom comportamento dos alunos a essa convivência harmoniosa com a natureza. “Alguns estranham quando vão estudar em outra escola”, conta a diretora. “Mas eles voltam para acompanhar as orquídeas que plantaram florescendo, porque isso acaba criando um vínculo da criança com a escola, e outros já estão levando estas práticas em suas novas escolas”, complementa.
Quem visita a escola, na Estrada Palmeira, fica impressionado. O escritor Leonardo Boff, que visitou a escola, disse que a Hermann Müller é a escola dos sonhos de qualquer criança, e resumiu sua impressão no Twitter: “Visitei uma escola montada sobre a relação com a ecologia. Aqui está o começo da nova Terra”.
“Cada um tem a sua orquídea e todos os dias a gente vai vendo se descobre um novo broto, um novo botão, uma flor nascendo”, conta Amanda da Silva Almeida, de nove anos, aluna do 5º ano. “No orquidário, eles acompanham o desenvolvimento de 140 orquídeas, e depois, algumas destas espécies nativas serão devolvidas para a mata atlântica, para recuperar áreas devastadas”, explica a diretora da escola, Silvane Aparecida da Silva.
“Muitas escolas trabalham a questão da educação ambiental por meio das tragédias, falam do aquecimento global, da poluição, do desmatamento da Amazônia, o que pode trazer à criança um sentimento de impotência, e nós preferimos dar a elas a oportunidade de viver uma experiência positiva, que traz esperança”, ressalta. “Se não for divertido, não é envolvente, tampouco sustentável”, defende.
“É impressionante perceber como não temos casos de agressão na escola, todos se ajudam”, diz a diretora, que atribui o bom comportamento dos alunos a essa convivência harmoniosa com a natureza. “Alguns estranham quando vão estudar em outra escola”, conta a diretora. “Mas eles voltam para acompanhar as orquídeas que plantaram florescendo, porque isso acaba criando um vínculo da criança com a escola, e outros já estão levando estas práticas em suas novas escolas”, complementa.
Quem visita a escola, na Estrada Palmeira, fica impressionado. O escritor Leonardo Boff, que visitou a escola, disse que a Hermann Müller é a escola dos sonhos de qualquer criança, e resumiu sua impressão no Twitter: “Visitei uma escola montada sobre a relação com a ecologia. Aqui está o começo da nova Terra”.
Projetos |
- Orquídeas: uma ferramenta para a educação ambiental – Projeto foi vencedor do Prêmio Embraco de Ecologia em 2010. Cada aluno tem sua orquídea, plantada no orquidário e fixadas em árvores da escola. O orquidário foi feito com material de demolição, e este ano a escola vai ganhar um laboratório para os pequenos orquidófilos criarem suas próprias espécies híbridas. |
- Jardim Encantado – Mais de 50 espécies de flores e plantas formam um ambiente acolhedor e repleto de poesias da escritora Rosana Murray, que já fez uma visita à escola no ano passado. Nele, as crianças aprendem a ler, a contemplar e também a plantar e cultivar plantas. |
- Bosque de Leitura – Ambiente, ao ar livre, destinado à leitura, que permite aos alunos ler e contemplar a natureza, ao mesmo tempo, sob a perspectiva de Paulo Freire, de que a leitura do mundo precede a leitura das palavras. |
- Medicina da Vovó – Canteiro chamado “Espiral de Ervas” contém remédios naturais, plantados pelos próprios alunos. |
- Restaurante da Canção – Comedouros espalhados pela escola atraem os passarinhos, que dão trilha sonora ao aprendizado. |
- Caixa de compostagem – Os alunos produzem o adubo que é utilizado no orquidário, nos canteiros e na horta. Este ano, eles vão ganhar também um minhocário. |
- Alfabeto das Flores – Como a escola trabalha apenas com séries iniciais (educação infantil e 1º ao 5º ano do ensino fundamental), os próprios alunos ajudaram a plantar espécies com nomes de A a Z, assim, as crianças aprendem a ler e escrever cada letra de maneira diferente e divertida. |
- Café, flor e poesia – Alunos declamam poesias num palco a céu aberto, no jardim, e têm tarde recreativa. Evento é realizado paralelamente à Festa das Flores, em novembro. |
2 comentários:
Parabéns aos alunos e profissionais da educação que atuam nesta escola, deve ser um paraíso, um dia quem sabe faço uma visita a vocês.
Chique né, amigo(a)s.
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